Montblanc: um Instrumento de Escrita
"Quem procura uma caneta vai à papelaria, quem deseja um 'instrumento de escrita' vai a uma loja da Montblanc".Dos antigos estiletes de metal romanos, passando pelas penas de ganso e depois de metal, o hábito da escrita estava reservado a uma pequena fração da elite letrada. Mas foi só no século XIX que nomes como John Scheffer, Jacob Parker e Lewis Waterman criaram seus famosos modelos de canetas tinteiros. Sempre restrita aos alunos das famílias mais abastadas e aos homens de negócio, intelectuais e 'doutores' as canetas tinteiros eram símbolos de saber e status.
Com a massificação e a popularização das canetas esferográficas, novas marcas mais artesanais criavam produtos mais limitados em seus atelies, usando mão de obra altamente especializada, controle de qualidade total e materiais nobres como o ouro, platina e pedras preciosas. Relíquias de prestígio, estas canetas eram instrumentos finíssimos, caros e feitas em série numeradas, muitas vezes. Montblanc, Omas, Namiki, Montegrappa, Parker...diversas marcas concorrem neste seletivo mercado de clientes de luxo e colecionadores.
Hoje a caneta é novamente objeto de diferenciação e exclusividade pontual. Hoje uma caneta da montblanc pode custar até 600 mil reais (Montblanc Meistertück Solitaire Black Diamond) e sua produção supera as 250 etapas, que vai da fabricação da pena a mais de uma centena de etapas só para se produzir o corpo da caneta. Detalhe; uma jóia desta leva 4654 diamentes e quase 1 ano para ser feita.Levando o nome do pico mais alto da Europa, sempre coberto de neve, já em 1910 foi lançada a primeira caneta da marca Montblanc em Hamburgo na Alemanha. O logotipo em forma de estrela estampa cada acessório da marca e denota determinação em sobrepujar a tudo e a todos.
Em 1990 é inaugurada a primeira loja da marca em um elegante endereço de Hong Kong. Hoje São Paulo tem assim como Paris e Hong Kong 4 lojas da marca, que conseguiu imprimir seu nome na história do luxo e do consumo.
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