Luxo, Graticação Pessoal e Pequenas Indulgências
É um fato: o consumidor do novo luxo procura novas experiências e se envolve emocionalmente na hora de escolher ou se tornar cliente de uma marca. Não busca necessariamente status e pouco se importa de pagar mais para satisfazer seus desejos e realizar um sonho. Pode ser uma extravagância sem sentido e utilidade, mas satisfaz a 'alma'. O que seria do homem se vivesse só para satisfazer as monótonas necessidades?Hoje os consumidores querem, a toda prova, experienciar prazeres refinados, exclusividade e pertencer a um seleto grupo de pessoas que disfrutam da vida com arte. Mais por satisfação de uma necessidade psíquica que por benefícios funcionais, o homem moderno busca pequenos prazeres em tudo que faz. Podemos nos realizar e sermos felizes com coisas simples e distantes do mundo material, mas o mundo da publicidade e as teias do consumo parecem nos prender e envolver. Não basta discernimento e critica. sabemos todos que o materialismo não é via de mão única para felicidade, mas o conforto material e pequenas indulgências em embalagens finas nos enchem a 'alma'. Nova religião moderna e os templos do consumo vivem cheios de fiéis em busca de gratificações, recompensas, benesses e, muitos até, de milagres ou um sentido pra vida. O consumo do luxo é um tipo de consumo que envolve alto grau de envolvimento e está relacionado ao auto-conceito da pessoa e sua projeção no conceito ou estilo da marca ou da categoria do produto adquirido. O consumo do luxo é um consumo sensualista e estético, que envolve satisfações anímicas e preenche carências de um 'self' muitas vezes debilitado ou em necessidade de afirmação. Não é mero status ou escalada na hierarquia do poder econômico. É um jogo estratégico com o próprio eu. Uma forma de satisfação e gratificação so espirito que o homem moderno não consegue assumir como fato.
Quantas vezes carentes e portando um bom par cartões de crédito não saimos em busca do paraíso perdido?
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